Foto: Nathália Schneider (Diário)
As filas demoradas para atendimentos e procedimentos médicos são realidades no Brasil há anos. Em Santa Maria, o cenário não é diferente. Com o aumento dos sintomas gripais, a preocupação da Covid-19 e com o crescimento dos casos de dengue, há cerca de 60 dias, segundo informações da prefeitura de Santa Maria, os Pronto-Atendimentos (PAs) do Patronato, da Tancredo Neves (Ruben Noal) e a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA 24h) registram um aumento considerável de busca por atendimento. Relatos de pacientes que procuraram o Diário, informam que a demora para ser realizada a consulta, em alguns casos, chega até 10 horas.
Os serviços de saúde recomendam buscar as unidades do município antes de tentar os Pronto-Atendimentos, o que vai ao encontro com os relatos coletados pelo Diário, na última quinta-feira e domingo (28), nos três locais de Santa Maria. A maioria dos pacientes entrevistados, primeiro tentaram as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Estratégias de Saúde da Família (ESFs), no entanto, os medicamentos indicados não surtiram efeitos e os sintomas permaneceram. Por isso, segundo eles, buscou-se os prontos-atendimentos.
A mudança de temperatura, o aumento de casos respiratórios e o surto de dengue que afeta a cidade refletiram nos números de atendimentos nos últimos meses no Pronto-Atendimento do Patronato. Em janeiro e fevereiro, foram 7,8 mil e 6,7 mil consultas, respectivamente. Já no mês passado, os atendimentos saltaram para 10,7 mil. O mês de maio nem encerrou e os números já chegam a 9,7 mil.
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